Fernando da Costa Leal
Fernando da Costa Leal (Margão, Índia Portuguesa, 15 de Outubro de 1846 - Goa, 4 de Abril de 1910), foi um oficial do exército, escritor e botânico português.
No exército, prestou serviço em Angola e Moçambique, após ter iniciado a sua carreira militar no exército privativo da índia Portuguesa. Em 1854, participa na expedição de exploração da foz do rio Cunene [1] cujo relato está publicado.[2]
Em 1874 veio para Portugal continental e posteriormente voltou para a Índia com a patente de coronel.
A propósito da sua tradução e estudo da obra Les soldats de la révolution, de Jules Michelet, que publicou em 1889, recebeu nesse ano uma carta de Antero de Quental que lhe dizia: “O Fernando é dos poucos que ainda sabem escrever em português”. Esta carta foi publicada separadamente por Rodrigo Veloso em Soldados da revolução (1896)
Encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Jornal do domingo[3] (1881-1888), Galeria republicana[4] (1882-1883), A imprensa[5] (1885-1891) e A comedia portugueza[6] (1888-1892).
Obra poética
[editar | editar código-fonte]- Reflexos e Penumbras (1880)
- Relâmpagos (1888)
Outras obras
[editar | editar código-fonte]- Palmadas na Pança de John Bull (1884)
- O Livro da Fé. Nova Goa, Imprensa Nacional, 1906
Referências
- ↑ Lacerda, José, Exame das viagens do Doutor Livingstone, Lisboa, Imprensa Nacional, 1867, p. 515-520.
- ↑ [RELATÓRIO SOBRE UMA VIAGEM AO RIO CUNENE EM 1854], por Fernando da Costa Leal. in: «Anais do Conselho Ultramarino». 1867. Lisboa, parte oficial, vol. 1, pp. 113-18 e parte não oficial, 1.» série. pp. 129-132.
- ↑ Jornal do domingo : revista universal (1881-1888) [cópia digital, Hemeroteca Digital]
- ↑ Galeria republicana (1882-1883) [copia digital, Hemeroteca Digital]
- ↑ A imprensa : revista científica, literária e artística (1885-1891) [cópia digital, Hemeroteca Digital]
- ↑ A comedia portugueza : chronica semanal de costumes, casos, politica, artes e lettras (1888-1892) [cópia digital, Hemeroteca Digital]