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Genderqueer

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Bandeira genderqueer
A bandeira genderqueer em Valência, escrita "o futuro não é binário" em espanhol.

Genderqueer (em inglês: queer de gênero, gênero cuir/kuir ou gênero-queer) é uma categoria abrangente para identidades de gênero que não estão relacionadas apenas a identidades masculinas ou femininas, estando fora do binário e da cisnormatividade de gênero.[1] Pessoas genderqueers podem expressar uma combinação de masculinidade e feminilidade, ou nenhuma, em sua variância e expressão de gênero.[2][3][4][5][6][7]

A identidade de gênero é separada da orientação sexual ou romântica,[8] e as pessoas que possuem relações de gênero têm uma variedade de orientações sexuais, assim como as pessoas transgênero e cisgênero,[9] entretanto, pessoas podem ter orientação interligada a sua própria interpretação de gênero.[10]

O termo é semelhante a não-binariedade, por vezes sido usado de forma mais abrangente, para com modalidades de gênero não-cisgêneras, dentre a variabilidade identitária de narrativas não-cisnormativas.[11][12][13]

O termo genderqueer originou-se nos zines queer e movimento queercore da década de 1980 como precursor do termo não-binário. Ganhou um uso mais amplo na década de 1990 entre ativistas políticos, especialmente Riki Anne Wilchins.[14] Wilchins usou o termo em um ensaio de 1995 publicado na primeira edição de In Your Face para descrever qualquer pessoa que não se conforma com o gênero e foi identificada como genderqueer em sua autobiografia de 1997.[15] A internet permitiu que o termo genderqueer se espalhasse ainda mais do que os zines, e na década de 2010 o termo foi introduzido no mainstream através de celebridades que se identificaram publicamente sob o guarda-chuva genderqueer.[14]

Referências

  1. Usher (ed.). North American Lexicon of Transgender Terms. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1-879194-62-5. OCLC 184841392 
  2. Richards, Christina; Bouman, Walter Pierre; Seal, Leighton; Barker, Meg John; Nieder, Timo O.; T’Sjoen, Guy (2 de janeiro de 2016). «Non-binary or genderqueer genders». International Review of Psychiatry (1): 95–102. ISSN 0954-0261. PMID 26753630. doi:10.3109/09540261.2015.1106446. Consultado em 31 de outubro de 2020 
  3. Monro, Surya (15 de julho de 2020). «Non-binary and genderqueer: An overview of the field». Routledge: 8–13. ISBN 978-1-003-01588-8. Consultado em 31 de outubro de 2020 
  4. Wilchins, Riki; Nestle, Joan; Howell, Clare; Rivera, Silvia; Wright, Susan; Reiss, Gina (12 de agosto de 2020). GenderQueer-Voices from Beyond the Sexual Binary (em inglês). [S.l.]: Riverdale Avenue Books LLC 
  5. Bradford, Nova J.; Rider, G. Nic; Catalpa, Jory M.; Morrow, Quinlyn J.; Berg, Dianne R.; Spencer, Katherine G.; McGuire, Jenifer K. (3 de julho de 2019). «Creating gender: A thematic analysis of genderqueer narratives». International Journal of Transgenderism (2-3): 155–168. ISSN 1553-2739. PMC 6831035Acessível livremente. PMID 32999603. doi:10.1080/15532739.2018.1474516. Consultado em 31 de outubro de 2020 
  6. Hunter, Allan D. (15 de março de 2020). GenderQueer: A Story From a Different Closet (em inglês). [S.l.]: Sunstone Press 
  7. Genderqueer: And Other Gender Identities (em inglês). [S.l.]: Rare Bird Books. 2014 
  8. «Transgender Glossary of Terms». GLAAD Media Reference Guide. Gay & Lesbian Alliance Against Defamation. Consultado em 25 de maio de 2011 
  9. Stryker, Susan. Transgender History. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1-58005-224-5. OCLC 183914566 
  10. «Orientationgender - MOGAIpedia». www.mogaipedia.org. Consultado em 13 de agosto de 2020 
  11. «What's the Difference Between Non-Binary, Genderqueer, and Gender-Nonconforming?». www.vice.com (em inglês). Consultado em 31 de outubro de 2020 
  12. «» Lista de modalidades de gênero». Consultado em 13 de agosto de 2020 
  13. «» Genderqueer». Consultado em 13 de agosto de 2020 
  14. a b Nast, Condé (7 de novembro de 2018). «Do You Know What It Means to Be Genderqueer?». Them (em inglês). Consultado em 15 de julho de 2022 
  15. «Genderqueer History». Tumblr. Consultado em 15 de julho de 2022