Hidrofobina
Aspeto
As hidrofobinas são um grupo de pequenas proteínas ricas em cisteína (com aproximadamente 100 aminoácidos) que são expressas apenas por fungos filamentosos. São conhecidas pela sua capacidade para formarem um revestimento hidrofóbico na superfície de um objecto. Foram descobertas pela primeira vez em Schizophyllum commune em 1991. Com base em diferenças nos padrões de hidropatia e propriedades biofísicas, dividem-se em duas categorias: classe I e classe II.
Foram identificadas em ascomicetes e basidiomicetes; não se sabe se existem noutros grupos.[1] São geralmente encontradas na superfície exterior dos conídios e da parede das hifas, e podem estar ligadas à mediação de contacto e comunicação dos fungos com o seu ambiente.[2]
Referências
- ↑ Wösten (2001). «Hydrophobins: multipurpose proteins». Annual review of microbiology. 55: 625–646. PMID 11544369. doi:10.1146/annurev.micro.55.1.625
- ↑ Whiteford JR, Spanu PD (2001). «The hydrophobin HCf-1 of Cladosporium fulvum is required for efficient water-mediated dispersal of conidia». Fungal Genet. Biol. 32 (3): 159–168. PMID 11343402. doi:10.1006/fgbi.2001.1263
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Hydrophobin», especificamente desta versão.
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- Scholtmeijer, Karin (2000). «Expression and engineering of hydrophobin genes». University of Groningen
- J. Hakanpää, A. Paananen, S. Askolin, T. Nakari-Setälä, T. Parkkinen, M. Penttilä, M. B. Linder, J. Rouvinen (2004). «Atomic Resolution Structure of the HFBII Hydrophobin, a Self-assembling Amphiphile». The Journal of Biological Chemistry. 279 (1): 534–539. doi:10.1074/jbc.M309650200
- H. A. B. Wösten, M. L. de Vocht (2000). «Hydrophobins, the fungal coat unravelled». Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Reviews on Biomembranes. 1469 (2): 79–86. doi:10.1016/S0304-4157(00)00002-2
- Vishukumar Aimanianda; et al. (2009). «Surface hydrophobin prevents immune recognition of airborne fungal spores». Nature. 460: 1117–1121. doi:doi:10.1038/nature08264 Verifique
|doi=
(ajuda)