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Interior do Amazonas

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Santa Isabel do Rio Negro, o ponto culminante do território nacional.

O interior do estado do Amazonas ou interior amazonense é uma designação informal para se referir à região que abrange todo o estado do Amazonas, exceto a Região Metropolitana de Manaus.

O Amazonas, maior estado do Brasil em território, está localizado no centro da maior floresta tropical do mundo com 98% de sua área preservada aliando seu potencial ecológico a uma política de negócios embasada na sustentabilidade.[1]

O interior é uma combinação de modernidade e conservação da natureza, dispondo de arrojados espaços culturais, centros comerciais, rede hoteleira, restaurantes, rede de ensino diversificada, parques ecológicos e espaços de integração social, que asseguram qualidade de vida e bem-estar à população. O Pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil, se encontra no município de Santa Isabel do Rio Negro. O interior conta ainda com diversas opções de turismo que vão da visita de cavernas e cachoeiras, a prática do arvorismo, pesca esportiva, festivais folclóricos e patrimônios históricos.

Ver artigo principal: História do Amazonas
Ver artigo principal: Geografia do Amazonas

Os principais produtos do extrativismo vegetal do estado do Amazonas são: madeira, borracha, castanha da Amazônia, cacau, essências, óleos de copaíba, andiroba, piaçava, coco, açaí e bacuri.[3]A extração mineral está em expansão e os minérios mais importantes são: bauxita, ferro, sal-gema, manganês, lignito, ouro e cassiterita, a extração desses minérios ocorrem principalmente no município Novo Aripuanã onde também são extraídos diamantes, níquel, cobre, calcário, gipsita, chumbo, caulim e estanho.[4]

A extração de petróleo e gás natural ocorre no campo de Urucu, sendo esta unidade a maior em extração terrestre existente atualmente no Brasil, localiza-se no município de Coari, cidade com o segundo maior PIB municipal do Amazonas depois de Manaus, atravessa o estado com o gasoduto de 663,2 km que liga Urucu até a capital onde ocorre o processamento e distribuição a partir da REMAM (Refinaria Isaac Sabbá).[5]

Infraestrutura

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Operação Ágata 7 no Aeroporto Internacional de Tabatinga, em 2013.

O Governo Federal, anunciara em 2012, a construção de sete aeroportos no interior do Amazonas.[6] O interior conta com o Aeroporto Internacional de Tabatinga, o segundo aeroporto da rede Infraero mais movimentado do estado. Outros aeroportos são de fundamental importância na integração do interior do estado, tais como o Aeroporto Regional de Parintins, o Aeroporto Regional de Tefé, o Aeroporto Regional de Coari, entre outros.

A Hidrovia do Amazonas é o principal caminho de escoamento de cargas, responsável por cerca de 65% do total transportado na região. A média anual de movimentação de cargas desde o início da década tem sido de cerca de 50 milhões de toneladas por ano.

O transporte hidroviário no Amazonas a é diversificado e atende a uma vasta região florestal, extremamente densa e cheia de rios. A hidrovia é fundamental para o comércio interno e externo, porque propicia a oferta de produtos a preços competitivos. Hoje, a infraestrutura hidroviária da região é constituída por vias de navegação em corrente livre e por trechos de rios canalizados.

As rodovias do interior amazonense são as BR-317, BR-319 e BR-230 (Rodovia Transamazônica), no sul do estado. Apuí, Boca do Acre, Humaitá, Manicoré e Lábrea usufruem desse tipo de transporte.

Festival Folclórico de Parintins, a maior festa popular do interior do Amazonas, reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil.

A principal manifestação cultural no interior amazonense é o Festival Folclórico de Parintins. Trata-se de uma festa popular realizada anualmente no último fim de semana de junho na cidade de Parintins, Amazonas.[7]

O festival é uma apresentação a céu aberto de diversas associações folclóricas, sendo o ponto mais importante do evento atualmente é a disputa entre dois bois folclóricos, o Boi Caprichoso de cor azul e o Boi Garantido de cor vermelha. A apresentação ocorre no Bumbódromo.[7] O Festival de Parintins se tornou uma das maiores atrações da cultura local. Durante as três noites de apresentação, as duas associações exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações.[7]

A Festa do Guaraná, em Maués, é outra importante atração cultural no interior do estado. Para celebrar a colheita, que acontece uma vez por ano a partir do mês de outubro, os produtores se reúnem neste evento para mostrar as diversas formas de consumo do guaraná e a cultura dos moradores - em sua maioria descendentes de indígenas. Dentre as diversas atividades, há a representação teatral da lenda e do mito do fruto.[8]

Referências

  1. «Amazonas — ODM Brasil». www.odmbrasil.gov.br. Consultado em 11 de fevereiro de 2017 
  2. IBGE (28 de agosto de 2019). «Estimativas da população residente nos municípios brasileiros com data referência em 1.º de julho de 2019» (PDF). Consultado em 1 de outubro de 2019. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2019 
  3. «Extração de minério no Amazonas». D24AM. 11 de dezembro de 2011. Consultado em 22 de maio de 2017. Arquivado do original em 26 de março de 2017 
  4. «Urucu-Coari-Manaus». Consultado em 31 de dezembro de 2014 
  5. «Urucu: completamos 30 anos na Amazônia com gestão responsável». Petrobras 
  6. Brasil, Portal. «Serão construídos sete aeroportos no Amazonas». Portal Brasil. Consultado em 11 de fevereiro de 2017 
  7. a b c Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (agosto de 1999). «O Boi-Bumbá de Parintins, Amazonas: breve história e etnografia da festa». Consultado em 15 de junho de 2013 
  8. Terra Networks (22 de outubro de 2015). «Festa do Guaraná tem rainha, lendas e mitos indígenas no Amazonas». Vida & Estilo. Consultado em 22 de maio de 2017