Iraque otomano
Iraque otomano | ||||
Províncias do Império Otomano | ||||
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Bandeira | ||||
Continente | Asia | |||
Região | Oriente Médio | |||
País | Iraque | |||
Capital | Não especificada | |||
Língua oficial | Turco, árabe | |||
Religião | Sunismo, com várias religiões minoritárias | |||
Governo | Não especificado | |||
sultão | ||||
• 1533-1566 | Solimão I, o Magnífico | |||
• 1918-1920 | Mehmed VI | |||
História | ||||
• 1534 | Fundação | |||
• 1920 | Dissolução |
O Iraque Otomano refere-se ao período da história do Iraque entre (1534–1704 e 1831–1920), quando a região era governada pelo Império Otomano.
Divisões
[editar | editar código-fonte]Antes das reformas (1534–1704), o Iraque foi dividido em quatro eialetes (províncias):
O Iraque otomano foi mais tarde (1831-1920) dividido em três vilaietes (províncias):
História
[editar | editar código-fonte]Durante o final do século XIV e início do XV, a Confederação do Cordeiro Negro governou a região conhecida como Iraque. Em 1466, a Confederação do Cordeiro Branco derrotou os cordeiros negros e assumiram o controle. No século XVI, a maioria do território do atual Iraque ficou sob o controle do Império Otomano como o paxalique de Bagdá. Durante a maior parte do período de domínio otomano (1533-1918), o território do atual Iraque foi uma zona de batalha entre os impérios rivais regionais e alianças tribais. A dinastia safávida do Irã brevemente afirmou sua hegemonia sobre o Iraque nos períodos de 1508-1533 e 1622-1638.
Por volta do século XVII, os conflitos frequentes com os safávidas tinham exaurido as forças do Império Otomano e havia enfraquecido o seu controle sobre suas províncias. A população nômade cresceu com a chegada dos beduínos de Négede, na Península Arábica. As invasões Beduínas em áreas de assentamento tornaram-se impossíveis de conter.[1]
Durante os anos de 1747 a 1831 o Iraque era governado por oficiais mamelucos de origem georgiana que conseguiram obter autonomia em relação a Sublime Porta, suprimiu revoltas tribais, limitou o poder dos janízaros, a ordem foi restaurada e introduziu-se um programa de modernização da economia e dos militares. Em 1831, os otomanos conseguiram derrubar o regime mameluco e impuseram seu controle direto sobre o Iraque.[2] A população do Iraque tinha encolhido para menos de 5 milhões no início do século XX.[3]
Século XX
[editar | editar código-fonte]O domínio otomano sobre o Iraque durou até a Primeira Guerra Mundial, quando os otomanos combateram ao lado da Alemanha e das Potências Centrais. Em 1916, os britânicos e franceses fizeram um plano para a divisão do pós-guerra da Ásia Ocidental nos termos do Acordo Sykes-Picot.
Após a guerra, a Liga das Nações concedeu mandatos à França sobre a Síria e o Líbano e concedeu mandatos ao Reino Unido sobre a Mesopotâmia e a Palestina (que foi posteriormente dividida em duas regiões autônomas: a Palestina e Transjordânia). Em 11 de novembro de 1920 o Iraque tornou-se um mandato da Liga das Nações sob controle britânico com o nome "Estado do Iraque".
Referências
- ↑ «Iraq – The Ottoman Period, 1534–1918»
- ↑ «Iraq – Britannica Online Encyclopedia». Britannica.com. Consultado em 19 de junho de 2011
- ↑ Population crises and cycles in history Arquivado em 5 de abril de 2011, no Wayback Machine.. A review of the book Population Crises and Population cycles by Claire Russell and W.M.S. Russell.