Museu do Açude
Museu do Açude | |
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Informações gerais | |
Tipo | museu de arte |
Inauguração | 1964 (59–60 anos)[1] |
Página oficial | http://museuscastromaya.com.br/ |
Geografia | |
País | Brasil |
Localidade | Estrada do Açude, 764, no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, no Brasil.[2] |
Coordenadas | 22° 57′ 53″ S, 43° 16′ 55″ O |
Localização em mapa dinâmico |
O Museu do Açude, integrante dos Museus Castro Maya, é uma antiga propriedade transformada em museu, localizada no Alto da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.[3]
História
[editar | editar código-fonte]A propriedade, que compreende em quatro edifícios, foi adquirida em 1913 e reformada por Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968) na década de 1920.
O Museu do Açude, foi criado em 1964, e a partir dos anos 1990 adota a perspectiva de patrimônio integral, aliando o patrimônio cultural ao natural.[4]
Único Museu situado dentro da Floresta da Tijuca, abriga uma grande diversidade de espécies da fauna e da flora brasileira, em seus 151.132 metros quadrados de área.
Definido pelo trinômio Museu-Natureza-Cidade, possui importantes coleções dos mais diversos estilos, mas três grandes grupos descrevem bem o acervo: Arte Oriental (esculturas, porcelanas e louças Companhia das Índias), Artes Aplicadas (móveis coloniais brasileiros, prataria inglesa, cristais franceses que vão do século XVII ao XIX) e Azulejaria (painéis em sua grande maioria portugueses e louça do Porto).
Os vastos e belos jardins formam um cenário paisagístico incrível, aproveitado, ainda, para apresentação de diversas exposições de arte.[5]
Exposições
[editar | editar código-fonte]- Pavilhão de recepção - Recepção ao visitante, loja de souvenirs e exposição "Retratos de Raymundo", cujo objetivo é apresentar o mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya: a vida privada, o colecionador, o ecologista, o anfitrião, o empresário e o esportista.
- Casa principal - No primeiro piso está a coleção de arte oriental e a reconstituição da Cozinha e da Sala de Jantar, como eram dispostas no passado, a fim de aludir à dimensão memorial do espaço e propor o diálogo entre o museu-casa e a casa que virou museu. No segundo piso está a Reserva Técnica Visitável.
- Galeria Debret - anteriormente espaço dedicado a apresentar as obras do artista francês Jean-Baptiste Debret, transferidas na década de 1990 para o Museu da Chácara do Céu. Hoje apresenta a mostra de matrizes de litografia usadas como na estamparia dos produtos das indústrias alimentícias de Castro Maya. Todas elas fazem parte da coleção das 478 pedras litográficas pertencentes aos Museus Castro Maya, oriundas da Estamparia Colombo, adquirida por Raymundo em 1956.
- Galeria Rugendas - a exposição "Paisagem e Patrimônio" retrata o envolvimento de Castro Maya com a natureza em duas dimensões:[6]
- Colecionador de imagens sobre a paisagem natural do Rio de Janeiro - imagens reproduzidas a partir do acervo dos Museus Castro Maya, que revelam a primorosa iconografia de obras dos artistas viajantes europeus do séc. XIX.
- Administrador da Floresta da Tijuca de 1943 a 1946 - série de fotografias em preto e branco, que serviram de registro para o seu trabalho de recuperação das áreas degradadas da Floresta da Tijuca.
- Circuito de Arte Contemporânea - criado em 1999 um circuito museológico ao ar livre - "Espaço de Instalações Permanentes" - com as obras dos artistas contemporâneos Anna Maria Maiolino, Eduardo Coimbra, Helio Oiticica, Iole de Freitas, Lygia Pape, Nuno Ramos e Piotr Uklanski. Em 2016 o "Circuito de Arte Contemporânea" inaugurou[7] as obras de Angelo Venosa, José Resende e Waltercio Caldas, tornando-se assim a maior galeria de arte contemporânea[8] ao ar livre do Rio de Janeiro.
- Projetos Temporários - exposições temporárias de obras de artistas contemporâneos no espaço externo do Museu.[9]
Outros Atributos
[editar | editar código-fonte]O Museu comporta ainda a promoção de espetáculos de dança, música, brunches culturais[10], teatro e demais manifestações artísticas ao ar livre.
O Museu do Açude ganhou destaque por ser o cenário externo da mansão da viúva Porcina, vivida pela atriz Regina Duarte na telenovela Roque Santeiro.[11]
O local também aparece constantemente em outras gravações, principalmente as de época.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Rio de Janeiro aqui. Disponível em http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/b-santa-teresa-chacara-ceu.html. Acesso em 11 de abril de 2017.
- ↑ Museus Castro Maya. Disponível em http://museuscastromaya.com.br/. Acesso em 11 de abril de 2017.
- ↑ «Museus Raymundo Ottoni de Castro Maya – Museu do Açude». MUSEUS DO RIO. Consultado em 28 de Fevereiro de 2015
- ↑ «Museu do Açude»
- ↑ «Jardins»
- ↑ «Galeria Rugendas»
- ↑ «inauguração»
- ↑ «maior galeria de arte contemporânea»
- ↑ «Projetos Temporários»
- ↑ «Brunch Cultural»
- ↑ «Novelas»
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Doctors, Marcio. Espaço de Instalações Permanentes do Museu do Açude - Hélio Oiticica. Rio de Janeiro : Museu do Açude, 2000. ISBN 85-87008-04-8
- Doctors, Marcio. A Forma na Floresta: espaço de instalações permanentes / Iole de Freitas, Anna Maria Maiolino - Rio de Janeiro : Museu do Açude. 1999. ISBN 85-87008-03-x