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Sabaton

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Sabaton

Sabaton no Hellfest, 2017
Informação geral
Origem Falun, Dalarna
País Suécia
Gênero(s) Power metal, heavy metal
Período em atividade 1999-atualmente
Gravadora(s) Nuclear Blast
Integrantes Joakim Brodén
Pär Sundström
Chris Rörland
Thobbe Englund
Hannes Van Dahl
Ex-integrantes Oskar Montelius
Rikard Sundén
Richard Larsson
Daniel Mullback
Daniel Mÿhr
Robban Bäck
Tommy Johansson
Página oficial Site oficial

Sabaton [ˈsæbəˌtɑn] é uma banda de power metal sueca, formada em 1999. O grupo é conhecido por ter letras com relação a guerras históricas.[1] Em suas apresentações, eles utilizam uma imitação de um tanque de guerra (apelidada como "Audie"), que pesa duas toneladas e possui um kit de bateria montado em cima.[2][3]

Início de carreira e primeiros álbuns

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Em 1999, Joakim Brodén, Rickard Sundén, Oskar Montelius, Daniel Mÿhr, Daniel Mullback e Pär Sundström juntaram-se para formar a banda Sabaton. Após as primeiras gravações, várias gravadoras se interessaram pelo grupo, porém a Underground Symphony foi a escolhida.[carece de fontes?] Em 2000, foi apresentado o CD promo Fist for Fight, que atualmente é uma compilação.

Em 2002, um novo álbum foi gravado. Metalizer deveria ser distribuído pela Underground Symphony como o álbum de estreia da banda. Porém, depois de dois anos de espera — durante os quais a banda realizou várias apresentações em toda a Suécia — o álbum foi abandonado.

Primo Victoria

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Em 2005, Sabaton lançou seu segundo álbum, intitulado Primo Victoria, sendo o primeiro lançado pela gravadora Black Lodge.

Attero Dominatus

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Attero Dominatus foi lançado em 28 de janeiro de 2006. O tema do álbum, assim como do seu antecessor, é relacionado a guerras e conflitos políticos.[4]

Metalizer e The Art of War

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Sabaton volta a lançar o álbum Metalizer em 16 de março de 2007.[5] Em 2008 é lançado o álbum The Art of War com a música Ghost Division (Divisão Fantasma), que faz clara referência à 7ª Divisão Panzer.[6] Outra faixa, 40:1, alude a resistência polaca na Batalha de Wizna.

Logo da Sabaton

Em 1 de agosto de 2010, foi lançado o álbum Coat of Arms. Este é conhecido por grande parte de suas músicas terem relação com a Segunda Guerra Mundial.[7]

Mudança de membros e Carolus Rex

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Em 31 de março de 2012, o vocalista Joakim Brodén confirmou os rumores de que a banda estaria indo em direções diferentes. Os guitarristas Oskar Montelius e Rikard Sundén, o baterista Daniel Mulback e o tecladista Daniel Myhr decidiram sair da banda, sendo substituídos pelos guitarristas Chris Rörland e Thobbe Englund e o baterista Robban Bäck.[8]

"Carolus Rex" foi lançado em 22 de maio de 2012.[9] O álbum está disponível em dois idiomas, sueco e inglês. Musicas do CD: Dominium Maris Baltici, The Lion From The North, Gott Mit Uns, A Lifetime Of War, 1 6 4 8, The Carolean's Prayer, Carolus Rex, Killing Ground, Poltava, Long Live The King, Ruina Imperii e In the Army Now, que foi uma adaptação da música de mesmo nome da banda inglesa Status Quo.

O álbum Heroes foi lançado no dia 16 de maio de 2014, com o selo Nuclear Blast. É o primeiro álbum com o novo line-up, agora com Chris Rörland e Thobbe Englund nas guitarras; e Hannes van Dahl na bateria. Musicas do CD: "Night Witches", "No Bullets Fly", "Smoking Snakes", "Inmate 4859", "To Hell and Back", "The Ballad of Bull", "Resist and Bite", "Soldier of 3 Armys", "Far From the Fame", "Hearts of Irons", "7734 e Man of War". A canção "Smoking Snakes" faz referência a conhecida história dos "Três Heróis Brasileiros" — três soldados brasileiros da Força Expedicionária Brasileira que lutaram na Segunda Guerra Mundial. Segundo se conta a história, os três soldados teriam ignorado uma ordem de rendição perante um número esmagador de inimigos; abriram uma carga contra os mesmos; e foram mortos em combate, sendo posteriormente sepultados por seus próprios inimigos em forma de respeito. Um trecho da canção é cantado em português pelo vocalista Joakim Brodén ("Cobras fumantes, eterna é sua vitória"), que relembra a época em que se dizia no Brasil: "é mais fácil uma cobra fumar charuto que o Brasil entrar na Guerra". Assim, quando a Força Expedicionária Brasileira foi enviada para a Guerra, o lema tornou-se "A cobra vai fumar".[10][11][12][13][14][15]

The Last Stand

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Em abril de 2016, a banda anunciou a capa do seu novo álbum chamado The Last Stand.[16]Em 10 de junho de 2016, o primeiro single do álbum foi lançado, chamado The Lost Battalion que retrata sobre uma unidade militar de mesmo nome da Primeira Guerra Mundial.[17]Em 25 de julho de 2016, a banda anunciou via sua página do Facebook que o guitarrista Thobbe Englund tinha deixado a banda.[18] Englund fez seu último show com o Sabaton no Rockstad: Falun 2016, onde seu substituto foi anunciado como Tommy Johansson.

Turnê mundial em 2016

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No ano de 2016, a banda fez uma turnê pelo mundo nos seguintes lugares: Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Limeira, Porto Alegre, Curitiba, Buenos Aires, Santiago, Lima, Cidade do México, Monterrey, Krasnoyarsk, Novosibirsk, Yekaterinburg, Samara, Krasnodar, São Petersburgo, Minsk, Moscou, Mar Báltico (em que todos os ingressos se esgotaram nos primeiros cinco dias), Riga, Vilnius, Hamburgo, Oberhausen, Antwerp, Dublin, Glasgow, Manchester, Londres, Lille, Paris, Toulouse, Bilbao, Porto, Madrid, Barcelona, Lyon, Milão, Viena, Ludwigsburg, Amsterdam, Frankfurt, Saarbrucken, Bask, Bamberg, Munique, Helsinki, Tallinn e Gdansk.

Em 2021, a música deles "Steel Commanders" foi eleita pela Loudwire como a 33ª melhor música de metal de 2021.[19]

Joakim Brodén - Vocalista da banda do Sabaton
  • Joakim Brodén – vocais (1999-atualmente), teclados (1999-2004, 2013-atualmente)
  • Pär Sundström - baixo (1999-atualmente)
  • Chris Rörland – guitarra (2012-atualmente)
  • Hannes Van Dahl – bateria (2013-atualmente)
  • Thobbe Englund – guitarra (2012-2016, 2024-atualmente)
  • Richard Larsson — bateria (1999-2001)
  • Rickard Sundén — guitarra (1999-2012)
  • Oskar Montelius — guitarra (1999-2012)
  • Daniel Mullback — bateria (2001-2012)
  • Daniel Mÿhr — teclados (2005-2012)
  • Robban Bäck — bateria (2012-2013)
  • Tommy Johansson — guitarra (2016-2024)

Linha do tempo

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Ver artigo principal: Discografia de Sabaton

Prêmios/Honrarias

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Metal Hammer Golden Gods Awards

Ano Recipiente Categoria Resultado
2011 Sabaton Best Breakthrough Band Venceu
2012 Sabaton Metal As Fuck Indicado
2013 Sabaton Best Live Band Indicado

Metal Hammer Awards (GER)

Ano Recipiente Categoria Resultado
2012 Sabaton Best Live Band Venceu

Bandit Rock Awards

Ano Recipiente Categoria Resultado
2012 Sabaton Best Swedish Group Venceu
2012 Sabaton Best Swedish Live Act Venceu
2013 Carolus Rex Best Swedish Album Venceu
2013 Sabaton Best Swedish Live Act Venceu
2013 Sabaton Best Swedish Group / Artist Venceu

Rockbjörnen

Ano Recipiente Categoria Resultado
2013 Sabaton The Year's hard rock/metal Venceu

Referências

  1. «Sabaton» 
  2. «Sabaton Now Has A Two Ton Tank Drum Kit Riser!». SkullsNBones Metal Website (em inglês). 8 de janeiro de 2015. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  3. «Wargaming une forças com a banda sueca Sabaton». World of Tanks. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  4. «Music: Sabaton: Attero Dominatus». Consultado em 13 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 30 de setembro de 2011 
  5. «Sabaton - Metalizer» 
  6. «The Art of War» 
  7. «Coat of Arms» 
  8. «Sabaton: divulgados nomes de novos membros da banda» 
  9. «Sabaton - Carolus Rex Review» 
  10. R. Moreira (8 de maio de 2017). «Militares celebram participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial». A Voz de Petrópolis. Consultado em 18 de dezembro de 2018. Adotou como lema A cobra está fumando, em resposta aos críticos que afirmavam ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra. [ligação inativa]
  11. Barone, João (2013). 1942: O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida. [S.l.: s.n.] 304 páginas. ISBN 9788520933947. Vendo toda a dificuldade de criação e na preparação, surgiu um pessimismo entre a população brasileira, resultando em frases usando o lema da FEB: ‘É mais fácil a cobra fumar do que o Brasil mandas soldados para a guerra’. 
  12. Rosas, Frederico (20 de abril de 2014). «A aventura dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial». El País. Consultado em 18 de dezembro de 2018. O próprio símbolo adotado pela FEB, um escudo com o desenho centralizado de uma cobra fumando cachimbo, surgiu como uma provocação aos que diziam ser mais fácil uma cobra fumar do que o país entrar na guerra. 
  13. Monteiro, Marcelo (26 de julho de 2017). «Sete décadas (...) soldados brasileiros começavam a sua saga na Itália». Zero Hora. Se no Brasil dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar do que o país enviar soldados ao front, a chegada do contingente ao sul da Itália sepultava qualquer dúvida: sim, a cobra iria fumar. 
  14. Oliveira, Dennison (2012). A Força Expedicionária Brasileira e a Segunda Guerra Mundial (PDF). Rio de Janeiro: Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército – Curitiba. p. 93. ISBN 978-85-65480-02-4. Ditado popular: é mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar em guerra. 
  15. Rosa da Silva, José Bento (2002). «A guerra atravessou o mar: Memórias de Itajaí nos tempos da 2ª Guerra». Revista da UNIFEBE. 7 (7): 93 - 100. ISSN 2177-742X. Consultado em 18 de dezembro de 2018. A gente luta com muitas dificuldades para que a Associação se mantenha, depois de cinquenta anos que estivemos nos teatros de operações da Itália, onde vimos a cobra fumar. 
  16. «NEW SABATON ALBUM - DETAILS, ARTWORK AND TITLE!» (em inglês). 29 de abril de 2016. Consultado em 23 de agosto de 2016 
  17. «First single & tracklist from THE LAST STAND revealed!». www.sabaton.net. 10 de junho de 2016 
  18. «Thobbe Englund leaves Sabaton» (em inglês). 25 de julho de 2016. Consultado em 23 de agosto de 2016 
  19. Al-Sharif, Rabab; DiVita, Joe; Hartmann, Graham; Richardson, Jake; Trapp, Philip; Summan, Yasmine (6 de dezembro de 2021). «The 35 Best Metal Songs of 2021». Loudwire. Townsquare Media. Consultado em 2 de janeiro de 2022 

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Sabaton