Settat
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Município | ||||
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FST) de Settat | ||||
Localização | ||||
Localização do municipio, dentro da região. | ||||
Localização de Settat em Marrocos | ||||
Coordenadas | 33° 00′ 00″ N, 7° 37′ 00″ O | |||
País | Marrocos | |||
Região | Casablanca-Settat | |||
Região (1997-2015) | Chaouia-Ouardigha | |||
Província | Settat | |||
Administração | ||||
Prefeito | Mustapha Tanaoui (2009, RNI) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 54,7 km² | |||
População total (2014) | 142 250 hab. | |||
Densidade | 2 600,5 hab./km² | |||
Altitude | 290 m | |||
Sítio | www.settat-chaouia.net |
Settat (em árabe: سطات) é uma cidade do centro de Marrocos, capital da província homónima e pertencente a região de Casablanca-Settat. Em 2014 tinha 142.250 habitantes.[1] distribuidos por uma área de 54,7 km²[1]
A cidade encontra-se na região histórica de Chaouia, que antes se chamava Tamesma, 70 km a sul de Casablanca, na estrada que liga esta cidade a Marraquexe, situada 170 km mais a sul (distâncias por estrada).
História
[editar | editar código-fonte]Settat tornou-se um centro administrativo no início do século XIII devido à sua posição estratégica como lugar obrigatório de passagem entre o sul e o norte. Prosperou graças à riqueza do solo e nos séculos XVIII e XIX foi um importante centro de comércio de produtos agrícolas, que atraía gente muito empreendedora, como por exemplo judeus marroquinos que ali se instalaram em massa no século XIX, construindo o seu próprio bairro, a mellah, situado perto da casbá.[2]
A casbá foi mandada construir pelo sultão Mulei Ismail (r. 1672–1727) e contribuiu para o desenvolvimento da cidade, pela segurança e ordem que trouxe tanto aos habitantes como aos viajantes. Mulei Ismail também oficializou o estatuto de Settat como capital regional ao ali instalar o primeiro caide (governador e senhor feudal) da região, que até aí dependia do caide de Doukkali e Rahmani.[2]
O desenvolvimento foi perturbado no início do século XX durante o período da siba (anarquia) e pela colonização francesa, a que se opuseram violentamente as tribos de Chaouia partidárias de Mulei Hafide. Sob o Protetorado Francês, a cidade conheceu um desenvolvimento sem precedentes, como se verifica pelo grande crescimento demográfico entre 1913 e 1925, que restabeleceu o seu passado comercial. Essa prosperidade durou até ao início dos anos 1950, quando devido à expansão económica de Casablanca e à evolução dos meios de transporte, Settat entrou num período de semi-letargia, à semelhança de outras localidades.[2]
A partir dos anos 1970 foram realizados grandes trabalhos de urbanismo para torná-la novamente um centro regional importante. Nos anos 1990 foi dotada duma universidade, um campo de golfe de nível internacional e de um hipódromo. O setor industrial foi dinamizado e atualmente é uma das zonas industriais mais dinâmicas de Marrocos. Settat está ligada por autoestrada (A7) a Casablanca desde 2001 e a Marraquexe desde 2007.[2]
Demografia
[editar | editar código-fonte]O crescimento populacional da cidade foi o seguinte:
em
1994 |
em
2004 |
em
2014 |
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96 217[1] | 116 548[3] | 142 250[1] |
Notas e referências
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em francês cujo título é «Settat», especificamente desta versão.
- Ellingham, Mark; McVeigh, Shaun; Jacobs, Daniel; Brown, Hamish (2004). The Rough Guide to Morocco (em inglês) 7ª ed. Nova Iorque, Londres, Deli: Rough Guide, Penguin Books. p. 379. 824 páginas. ISBN 9-781843-533139
- ↑ a b c d «Grand Casablanca - Settat (Morocco): Provinces and Prefectures, Urban Communes and Urban Centers - Population Statistics, Charts and Map». www.citypopulation.de. Consultado em 16 de maio de 2022
- ↑ a b c d «Histoire de Settat». www.settat-chaouia.net (em francês). Portal da cidade de Settat. Consultado em 11 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2012
- ↑ «Recensement général de la population et de l'habitat 2004». www.hcp.ma (em francês). Royaume du Maroc - Haut-Comissariat au Plan. Consultado em 11 de fevereiro de 2012