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Caio Dídio

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Caio Dídio
Nascimento século I a.C.
Roma Antiga
Morte século I a.C.
Desconhecido
Cidadania Roma Antiga
Progenitores
  • Desconhecido
  • Desconhecido
Ocupação militar da Antiga Roma

Caio Dídio (em latim: Gaius Didius; m. 45 a.C.) foi um militar romano que chegou ao posto de praefectus navium (comandante da frota) sob o comando de Júlio César durante a Segunda Guerra Civil da República Romana (49–45 a.C.).

Dídio foi encarregado de levar as tropas cesarianas da Sardenha para a Hispânia depois da Batalha de Tapso (46 a.C.)[1] para enfrentar Pompeu, o Jovem, que, juntamente com seu irmão, Sexto Pompeu, e Tito Labieno, um antigo general de César na Gália, havia cruzado da África para a Hispânia com um novo exército.

Em 46 a.C., Dídio derrotou uma frota pompeiana comandada por Públio Ácio Varo na Batalha de Carteia e o historiador Dião Cássio conta que se Varo não tivesse fugido para terra e não tivesse fechado a entrada do porto com as âncoras de seus navios, ele teria perdido todos os seus navios[2]. Em abril de 45 a.C., depois da Batalha de Munda, quando estava em Cádiz no comando da esquadra cesariana[3], Dídio soube que os partidários de César haviam assumido o controle de Carteia e que Pompeu, o Jovem, havia fugido, ferido, com os vinte navios de guerra sobreviventes da batalha naval do ano anterior. Dídio o perseguiu e atacou sua frota, capturando alguns navios e incendiando as demais, mas não conseguiu evitar que Pompeu escapasse com tropas lusitanas para um monte fortificado na costa. Dídio desembarcou suas tropas e conseguiu capturar e matar Pompeu, cuja cabeça foi enviada para Híspalis e exibida para o público[4].

Satisfeito com sua vitória, Dídio acampou para efetuar reparos em seus navios e acabou emboscado pelos lusitanos que estavam com Pompeu. Dídio e quase todos os seus homens foram mortos[5].

Referências

  1. Dião Cássio, História romana, XLIII, 14,2.
  2. Dião Cássio, História romana, XLIII, 31,3-4.
  3. Júlio Cesar, Guerra da Hispânia, 37,2.
  4. Dião Cássio, História romana, XLIII, 39,3.
  5. Dião Cássio, História romana, XLIII, 40,1-6.